quarta-feira, 29 de maio de 2013

Vaso quebrado

Era uma vez um depósito de vasos quebrados.
Ninguém se importava com eles. Eles mesmos não se importavam por estar quebrados, ao contrário, quanto mais quebrados ficavam, mais eram respeitados pelos outros.
Um dia, por engano, um vaso inteiro foi parar no meio dos vasos quebrados, mas, por ser diferente dos demais, de imediato ele foi rejeitado e hostilizado. Justo ele, que tinha uma necessidade miserável de ser aceito.
Tentou se aproximar dos vasos menos danificados, aqueles que tinham apenas a boca rachada, mas, não deu certo. Depois, procurou se aproximar dos vasos que tinham apenas um pequeno furo na barriga, mas, também foi repelido. Tentou uma terceira vez, com os vasos que estavam trincados na base, mas, não adiantou.
Resolveu, então, arranjar umas brigas, esperando conseguir um ferimento, um risco, uma trinca ou, quem sabe, com um pouco de sorte, até um quebrado bacana, mas, naquele lugar, ninguém tinha força bastante para quebrar os outros. Se algum vaso quisesse se quebrar, tinha que fazer isso sozinho.
E foi isso mesmo que ele fez. E conseguiu o que queria, ser aceito no clube dos vasos quebrados.
Ficou feliz, realizado, mas, não por muito tempo, pois, logo começou a se incomodar com uma outra necessidade, a de ser respeitado pelos demais vasos quebrados.
Para isso, teve que ir-se quebrando. E se quebrou em tantos pedaços que voltou ao pó.
E deixou de ser vaso!
Não vos enganeis. As más companhias
corrompem os bons costumes.
I Coríntios 15.33

Conversa com Deus

Um dia, levantei-me de manhã cedo para assistir o nascer do sol. A beleza da criação divina estava além de qualquer descrição. Enquanto eu assistia, louvei a Deus pelo Seu belo trabalho. Sentado lá, senti a presença de Deus comigo.
Ele me perguntou, “Você me ama?”
Eu respondi, “É claro, Deus! Você é meu Senhor e Salvador!”
Então Ele perguntou, “Se você tivesse alguma dificuldade física, ainda assim Me amaria?”
Eu fiquei perplexo. Olhei para meus braços, pernas e para o resto do meu corpo e me perguntei quantas coisas eu não seria capaz de fazer, as coisas que eu dava por certas.
E eu respondi: “Seria difícil Senhor, mas eu ainda Te amaria.”
Então o Senhor disse, “Se você fosse cego, ainda amaria minha criação?”
Como eu poderia amar algo sem a possibilidade de vê-lo?
Então eu pensei em todas as pessoas cegas no mundo e quantos deles ainda amaram Deus e Sua criação.
Então respondi: “É difícil pensar nisto, mas eu ainda Te amaria.”
O Senhor então perguntou-me, “Se você fosse surdo, ainda ouviria minha palavra?”
Como poderia ouvir algo sendo surdo? Então eu entendi. Ouvir a palavra de Deus não é simplesmente usando os ouvidos, mas nossos corações.
Eu respondi: “Seria difícil, mas eu ainda ouviria a Tua palavra.”
O Senhor então perguntou, “Se você fosse mudo, ainda louvaria Meu nome?”
Como poderia louvar sem uma voz? Então me ocorreu: Deus quer que cantemos de toda nossa alma e todo nosso coração. Não importa como possa parecer. E louvar a Deus não é sempre com uma canção, mas quando somos oprimidos, nós louvamos a Deus com nossas palavras de gratidão.
Então eu respondi, “Embora eu não pudesse fisicamente cantar, eu ainda louvaria teu nome.”
E O Senhor perguntou, “Você realmente Me ama?”
Com coragem e forte convicção, eu respondi seguramente,
“Sim, Senhor! Eu te amo Tu és o único e verdadeiro Deus!”
Eu pensei ter respondido bem, mas então Deus perguntou,
“ENTÃO POR QUE PECAS?”
Eu respondi: “Porque sou apenas um humano. Não sou perfeito.”
“ENTÃO PORQUE EM TEMPOS DE PAZ VOCÊ VAGUEIA AO LONGE? PORQUE SOMENTE EM TEMPOS DE PROBLEMAS VOCÊ ORA COM FERVOR?”
Sem respostas. Somente lágrimas.
O Senhor continuou: “Por que cantas somente nas confraternizações e nos retiros? Por que Me buscas somente nas horas de adoração? Por que Me perguntas coisas tão egoístas? Por que me fazes perguntas tão sem fé?”
As lágrimas continuavam a rolar em minha face.
“Por que você está com vergonha de mim?
Por que você não está espalhando as boas novas?
Por que em tempos de opressão, você chora a outros quando eu ofereço Meu ombro para você chorar nele?
Por que cria desculpas quando lhe dou oportunidades de servir em Meu nome?”
“Você é abençoado com vida. Eu não lhe fiz para que jogasse este presente fora. Eu lhe abençoei com talentos para Me servir, mas você continua a se virar. Eu revelei Minha palavra a você, mas você não progride em conhecimento.
Eu falei com você, mas seus ouvidos estavam fechados.
Eu mostrei minhas bênçãos, mas seus olhos se voltavam para outra direção. Eu lhe mandei servos, mas você se sentou ociosamente enquanto eles eram afastados.
Eu ouvi suas orações e respondi a todas elas.”
Eu tentei responder, mas não havia resposta a ser dada.
“VOCÊ VERDADEIRAMENTE ME AMA?”
Eu não pude responder. Como eu poderia? Eu estava inacreditavelmente constrangido. Eu não tinha desculpa. O que eu poderia dizer? Quando meu coração chorou e as lágrimas brotaram, eu disse, “Por favor, perdoe-me Senhor. Eu não sou digno de ser seu filho”
O senhor respondeu, “Esta é Minha Graça, minha criança”
O Senhor respondeu: “Porque você é Minha criação.
Você é minha criança. Eu nunca te abandonarei.
Quando você chorar, Eu terei compaixão e chorarei com você.
Quando você estiver alegre, Eu vou rir com você.
Quando você estiver desanimado, Eu te encorajarei.
Quando você cair, Eu vou te levantar.
Quando você estiver cansado, Eu te carregarei.
Eu estarei com você até o final dos tempos, e te amarei para sempre.”
Eu jamais chorara daquela maneira antes. Como pude ter sido tão frio? Como pude ter magoado Deus como fiz?
Eu perguntei a Deus, “Quanto me amas?”
Então, O Senhor esticou Seu braço e eu vi suas mãos com enormes buracos sangrentos. Logo, curvei-me aos pés de Jesus Cristo, meu Salvador, e, pela primeira vez eu orei verdadeiramente.
II Corintios 4:1 e 2 “Pelo que, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos; pelo contrário, rejeitamos as coisas que, por vergonhosas, se ocultam, não andando com astúcia, nem adulterando a palavra de Deus; antes, nos recomendamos à consciência de todo homem, na presença de Deus, pela manifestação da verdade.”
Por Josias Silva

Ainda que caia, não ficará prostrado


Paul Wylie estava a patinar nas Olimpíadas de Inverno em 1988 em Calgary. Ele estava nervoso quando iniciou o seu programa perante 20.000 pessoas e uma audiência televisiva de milhões. Então, no seu primeiro salto, algo de errado aconteceu.

Ele escreveu: “Num segundo a minha mão toca no gelo; a lâmina não se segura. Começo a escorregar e agora compreendo: estou a cair. Tudo o que eu ouço ao me estatelar no gelo é o suspiro empático do que parece um milhão de vozes.” 


Wylie tinha que decidir em menos do que um segundo: Ele podia focar no erro e desistir, ou ele podia continuar a patinar e fazer o seu melhor. 


Naquele instante esta passagem veio à sua mente:“Ainda que caia, não ficará prostrado” (Salmo 37:24). 

Ele continuou o seu número e decidiu patinar “de todo o coração, como ao Senhor” (Colossenses 3:23). No fim do seu programa a multidão irrompeu num aplauso entusiástico pela sua coragem e determinação.


Como seguidores de Jesus, podemos ser atirados ao chão por um ataque mais forte. Pode morrer uma pessoa querida, ou podemos perder oemprego, ou podemos ser esquecidos para uma promoção. Podemos ser desanimados por uma queda no pecado. Uma coisa é cair e outra, completamente diferente, é desistir. Se nos levantamos de novo, reafirmamos a nossa fé em Cristo, e continuamos a servi-lo, não ficaremos “prostrados.” 


Ainda que caia, não ficará prostrado,
pois o Senhor o sustém com a sua mão.

Salmo 37.24

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Foge não filho...

Muito muito bom essa nova canção... Acho que vou montar um musical... vai ficar muito bom...